Surdas begonias ao lado do lixo
e o entardescer das belas cinzas
ao que restava de toda a sobra
mais faminta a vida vinha
E aromáticos tambores
batucavam sinfonias,
em estrondos e vapores,
catalépticos, suicídas,
urgem ao caos em seus labores
que não tem ida nem vinda,
sobram dores, sobram dores,
sobra tudo que agoniza
planeta terra casa azul
que cintila inerte e oscila
gráficos e tabelas de valores
resurgindo das pesquizas
sofre o ódio e os amores,
sofrem pessoas na surdina
gargalhadas gargalhantes
sorridentes na latrina
enquanto todos os leitores
sofrem a pobresa..
a pobresa de qualquer rima..
(7/6/7)
Vasculhe a Gaveta
-
▼
2007
(123)
-
▼
junho
(30)
- SEM MOTIVOS
- NO OCEANO
- IMPROVISO
- LOUCONSUMO
- NAFTALINA
- MUTAÇÃO
- GLOBALIZAÇÃO
- PRECE
- IDEOLOGIA
- INCOLOR
- CIENTÍFICO Nº326
- RAIOS
- DESCALABRO N°85
- SOBREMESA
- PUBLICIDADE
- OS DADOS
- RIMA Nº 394
- DRAMACACOMÉDIA
- PARANORMAL
- BOA NOITE
- BURRO DE CARGA
- BÍPEDE
- FORTE
- CORUJA
- SER SÃO
- SE ACOSTUMAR
- INÚTIL
- EMPREGADO
- BICHO BACANA
- PASSADO
-
▼
junho
(30)
12.6.07
PARANORMAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário