12.6.07

PARANORMAL

Surdas begonias ao lado do lixo
e o entardescer das belas cinzas
ao que restava de toda a sobra
mais faminta a vida vinha
E aromáticos tambores
batucavam sinfonias,
em estrondos e vapores,
catalépticos, suicídas,
urgem ao caos em seus labores
que não tem ida nem vinda,
sobram dores, sobram dores,
sobra tudo que agoniza
planeta terra casa azul
que cintila inerte e oscila
gráficos e tabelas de valores
resurgindo das pesquizas
sofre o ódio e os amores,
sofrem pessoas na surdina
gargalhadas gargalhantes
sorridentes na latrina
enquanto todos os leitores
sofrem a pobresa..
a pobresa de qualquer rima..
(7/6/7)

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