26.6.07

NAFTALINA

Tenho que me livrar de velhos fantasmas.
Teias de aranha que insistem em ficar grudadas.
Pelos cantos. Todos os cantos.
Sanguessugas de vida e esperança.
Tenho que jogar toda essa tralha no lixo.
Tem horas que a reciclagem é impossível.
E mesmo que fosse possível, não seria aconselhável.
Tem horas que o melhor é deixar tudo pra traz mesmo.
Enquanto isso fica só na teoria, vivo nesse emaranhado.
Em meio a mil nós cegos. Superbonder em lágrimas brilhantes.
Tudo nem meio a esse indescritível mozaico hipotérmico.
Quase congelante. Viagem no tempo, sempre pro futuro..
E os espirais na parede permanescem estáticos por alguns momentos.
É quando o limite entre o que eu quero que exista e o inadmissível se rompe.
E depois desse limite, lamento informa-lhes senhores passageiros, mas
depois desse limite, não há mais nada por ser observado...
nada além da vida, em sí e pura..
(11/6/7 19h46)

2 comentários:

Osc@r Luiz disse...

Olá, Gaveteiro,
Seja bem vindo ao meu humilde bloguinho nada autoral como o seu.
Seus textos são ótimos e se me permitir, gostaria de outra hora, postar algum deles lá no meu blog.
Não sei como chegou até o "Flainando na Web", mas fico feliz que tenha chegado.
Tenho outro blog também, com uma proposta bastante diferente da que conheceu.
Ok!
Obrigado pela visita e fique à vontade para voltar sempre!
Um abraço!

Anônimo disse...

Olá,

Obrigado pela visita ao Escrevinhadores. SOmos 4 parceiros que deríamos publicar um texto diferente por semana, porém, como vc pode perceber o meu texto já está lá há duas semanas..Hehehe... Gostei do que vi por aqui, interessantes seus poemas. Já que gosta de poesia, visite meus rabiscos em http://poemeu.blog.uol.com.br e http://poemeu.blogspot.com. Espero que goste. Seja bem vindo. UM abraço...