31.5.07

DILÚVIOS

(As letras vão sair, sempre,
sem destino nem sentido,
despidas de todo o pudor
seja pra onde for...)

Abstrações, requintes de crueldade
tudo isso entre aspas, pra sempre
istoé, enquanto dure...
a poesia, quando real, ela simplesmente
surge, como o Sol da manhã ou até
mais inesperadamente ainda:
Pode surgir até de um desmatamento qualquer...
Dilúvios, telúricos, pobres mesmo de espírito
Nós, observando com olho de metal...
deixo sim, porque não?
(16/7/5)

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